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Diretrizes para o Uso de Inteligência Artificial na Vena

Setembro de 2025

Na Vena, entendemos a Inteligência Artificial como uma aliada estratégica para ampliar nossa capacidade de análise, gestão e comunicação. No entanto, reforçamos que ela não substitui a experiência humana, a escuta qualificada nem a criatividade que caracterizam nossa atuação. O uso da IA deve estar sempre a serviço das pessoas e dos processos coletivos, garantindo rigor técnico, inovação e sensibilidade social. Estas diretrizes estabelecem como a Vena adota a IA em seus projetos e operações, sempre de forma ética, responsável e complementar ao trabalho humano.

1. IA como Ferramenta de Apoio

A Inteligência Artificial será utilizada exclusivamente como instrumento de apoio às atividades da Vena, ampliando a eficiência, mas nunca substituindo o trabalho humano. Todas as entregas finais passam pela curadoria crítica da equipe.

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Sempre: utilizar IA apenas para tarefas de suporte (como rascunhos de textos, geração de insights a partir de dados ou síntese de documentos).

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Nunca: entregar relatórios, propostas ou diagnósticos sem revisão e autoria final da equipe da Vena.

2. Complementaridade Humano–Tecnologia

O conhecimento técnico, a sensibilidade social e a experiência prática das consultoras e consultores são insubstituíveis. A IA deve complementar e potencializar essas capacidades.

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Sempre: combinar outputs da IA com a análise crítica, experiência e sensibilidade social da equipe.

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Nunca: confiar exclusivamente em resultados automáticos sem validação humana.

3. Ética e Responsabilidade

O uso de IA deve respeitar princípios éticos, transparência e responsabilidade, garantindo que seus resultados não comprometam a qualidade metodológica, a integridade dos processos participativos e o caráter humano da Vena.

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Sempre: ao utilizar IA para apoiar na elaboração de um relatório, citar internamente que parte do texto foi inicialmente estruturada pela ferramenta, garantindo transparência e permitindo revisão crítica pela equipe.

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Nunca: usar IA para manipular informações, criar dados falsos ou comprometer a escuta social.

4. Apoio à Análise e Sistematização

A IA pode ser usada para acelerar a análise de dados públicos, organizar informações complexas e estruturar matrizes de apoio à decisão — sempre sob validação humana.

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Sempre: empregar IA para estruturar tabelas, organizar estatísticas e gerar resumos comparativos.

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Nunca: tomar decisões estratégicas apenas com base em resultados automatizados.

5. Facilitação da Participação

Nos processos participativos, a IA pode apoiar na transcrição, organização e síntese de informações, mas a escuta qualificada e a mediação social permanecem exclusivamente sob responsabilidade da equipe da Vena.

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Sempre: usar IA para transcrever entrevistas, categorizar falas e organizar insumos de oficinas.

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Nunca: substituir a mediação social, a escuta qualificada e a interpretação feita pela equipe.

6. Produção e Comunicação

A IA pode auxiliar na elaboração de relatórios, discursos e materiais visuais, mas a autoria, revisão e alinhamento com a identidade institucional da Vena são tarefas humanas.

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Sempre: recorrer à IA para gerar versões iniciais de relatórios e materiais de apoio.

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Nunca: publicar qualquer material sem revisão, adaptação e alinhamento à identidade institucional da Vena.

7. Pesquisa Bibliográfica

O uso de IA pode apoiar os processos de pesquisa e levantamento de referências, acelerando a organização de bibliografias e a síntese de artigos. Ainda assim, a validação humana é indispensável para garantir a precisão e a confiabilidade das fontes.

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Prática: utilizar IA para localizar referências, organizar resumos de artigos e apoiar a sistematização de bibliografias. Sempre conferir as fontes em bases oficiais (Scielo, Google Scholar, periódicos indexados).

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Nunca:  aceitar referências geradas automaticamente sem checagem. A Vena não utiliza citações inventadas (“alucinações”) nem bibliografia não verificável em seus produtos, tampouco reproduz integralmente as respostas geradas pela IA em seus produtos.

8. Gestão Interna e Metodologias

Ferramentas de IA podem otimizar fluxos internos, automatizar partes de processos de gestão e apoiar na construção de templates, mas o desenho metodológico e a coordenação estratégica são prerrogativas humanas.

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Sempre: automatizar tarefas repetitivas, como atualização de planilhas, cronogramas e organização de dados.

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Nunca:  delegar à IA o desenho metodológico ou a condução estratégica de projetos.

9. Garantia de Qualidade

Nenhum produto ou serviço entregue pela Vena terá como base exclusiva resultados de IA. Toda entrega é validada por consultoras e consultores para assegurar rigor técnico, pertinência política e inovação social.

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Sempre: submeter todas as entregas a revisão humana antes da validação final.

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Nunca:  entregar produtos que não tenham passado por checagem de coerência, dados e pertinência política.

10. Confidencialidade de Dados

O uso de IA deve respeitar a proteção de informações sensíveis de clientes, parceiros e participantes de processos participativos. A segurança e a privacidade são prioridades inegociáveis.

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Sempre: empregar IA apenas em ambientes seguros, anonimizando dados pessoais ou sensíveis antes de qualquer processamento. Garantir que documentos internos sejam tratados com protocolos de confidencialidade. Quando utilizar o ChatGPT, desabilitar a permissão para que ele utilize os dados para treinar o modelo.

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Nunca:  inserir em ferramentas de IA dados sigilosos de clientes, atas de reuniões internas ou informações pessoais de participantes sem autorização expressa e sem anonimização. Quando houver solicitação de sigilo ou existirem com informações sensíveis, os arquivos não serão expostos à análise da IA.

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